Dívida brasileira pode alcançar maior patamar desde a pandemia. FMI acende sinal vermelho para o Brasil!

 Dívida brasileira pode alcançar maior patamar desde a pandemia. FMI acende sinal vermelho para o Brasil!

Foto: AFP

A informação e dados coletados são do FMI – Fundo Monetário Internacional.

O FMI estima que o peso da dívida pública no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve aumentar de 87,3%, em 2024, para 92% agora em 2025. 

Ao final do governo Lula, o orgão estima piora de mais de 12 pontos porcentuais, indo para 96% em 2026, o patamar de endividamento mais elevado desde 2020.

O diretor do Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI), Rodrigo Valdés, afirmou que atualmente o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou seja o Brasil tem um “desafio fiscal muito forte” e que um ponto central é se  apresentará novas medidas para conter o crescimento da dívida pública.

“O Brasil tem um desafio fiscal muito forte, e eles estão tomando medidas para estabilizar a dívida, mas a discussão que temos com eles é se teremos mais ações nesta direção”, afirmou ele em entrevista coletiva.

O FMI estima que o peso da dívida pública no  PIB (Produto Interno Bruto brasileiro) deve aumentar de 87,3%, ano 2024, para 92% em 2025. 

Ao fim do governo Lula, a estimativa piora de mais de 12 pontos porcentuais, ou seja, em 2026 poderá chegar a 96%, o maior patamar desde a pandemia.

Valdés enfatizou ainda a importância de o Brasil cumprir a meta de superávit primário neste ano: “Muitos países terão níveis de dívida com índices que retornarão ao pico da covid-19”, reforçou o diretor do FMI.

Comportamento dos Juros

Quanto aos juros, Valdés destacou que o Banco Central (BC) brasileiro tem mantido uma política monetária “rigorosa” no País, buscando voltar a inflação à meta de 3% com tolerância de 1,5 ponto porcentual para cima ou para baixo. “Dadas as incertezas neste ambiente, é muito importante que os bancos centrais reforcem o compromisso com a independência”, disse.

Desaceleração

Valdés disse também que políticas econômicas mais rígidas devem causar uma “desaceleração relevante” do Brasil em 2025. O FMI espera que o Produto Interno Bruto (PIB) do País cresça 2,0% em 2025, uma queda de 0,2 ponto porcentual ante sua última projeção, de janeiro. No ano passado, a economia brasileira cresceu 3,4%.

“Continuamos esperando uma desaceleração relevante no Brasil, impulsionada por políticas mais rígidas apropriadas”, afirmou Valdés.

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