VIAJAR EM BREVE SÓ COM A VACINA.

Com o início da vacinação contra o novo coronavírus em muitos países, uma sensação de otimismo já paira no ar para a possibilidade da retomada do turismo em muitos locais pelo mundo. Apesar de todo o otimismo que a vacina possa está trazendo as pessoas, o sinal verde para as viagens parece que vai demorar ainda mais um pouco. A questão principal da demora está na liberação das fronteiras de muitos países que ainda estão vivendo de lockdown e na demora que possivelmente o mundo terá que enfrentar para a imunização alcançar toda a população. 

O segundo fator para a demora, se dá pelo fato de que não se possa garantir ao certo que a pessoa imunizada possa contrair ou até continuar disseminando o vírus. Até que se tenha a segurança da eficácia das vacinas, não é seguro aumentar a circulação de pessoas pelo mundo. Uma nota informativa recentemente publicada pelo Johns Hopkins Coronavirus Resource Center, dos Estados Unidos, relata que “será importante entender se os indivíduos vacinados têm menos propensão a transmitir o vírus. Isso é provável, mas não garantido. Se a vacina não apenas proteger contra o vírus, mas também reduzir a transmissão, e assim for por vários anos, nós poderemos chegar a um estado de imunidade de rebanho no qual máscaras e distanciamento social não serão mais necessários”. Diante de tantas dúvidas em torno das vacinas produzidas, já se cogita a criação de um “passaporte de saúde” como forma de controlar quem pode e quem não pode viajar. Um aplicativo CommonPass já vem sendo testado por grandes companhias aéreas – como United, JetBlue e Lufthansa – para verificar os testes de coronavírus exigidos no embarque para quem vai a certos destinos do globo.